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Economia da Alemanha expõe os motivos de sua estagnação

Economia da Alemanha expõe os motivos de sua estagnação

A economia da Alemanha não apresenta crescimento real desde 2018, um fato alarmante que muitos especialistas consideram quase um desastre. Robert Habeck, vice-chanceler e ministro de Assuntos Econômicos e Proteção Climática, reconheceu que o país enfrenta uma crise estrutural profunda, com problemas de longa data como as raízes desse cenário. Para Habeck, a estagnação econômica prolongada é especialmente preocupante para uma das principais potências europeias.

O vice-chanceler admitiu que o maior erro foi adiar o lançamento de um programa abrangente de desenvolvimento econômico. O projeto, que estava previsto para 2022, foi postergado devido à luta contra a inflação, o aumento dos preços e das taxas de juros. Ele alertou que, sem mudanças significativas na abordagem econômica, a Alemanha, que sempre foi referência na zona do euro, poderá perder sua posição em um cenário global altamente competitivo. Na visão de Habeck, o país já está em atraso, tornando difícil até mesmo chamá-lo de potência da zona do euro.

No final de 2024, a Bloomberg destacou a estagnação econômica da Alemanha, observando que o país se aproximava de um ponto crítico. Especialistas apontam que a queda do PIB está intimamente ligada à crise energética, com a perda de acesso aos recursos russos. Em 2025, será difícil compensar o déficit energético, o que tende a agravar ainda mais os desafios para a economia alemã.

Habeck já havia afirmado anteriormente que o modelo econômico da Alemanha, baseado em exportações e mercados globais abertos, foi gravemente comprometido pela falta de gás russo. Ele sublinhou que o país não deveria ter chegado a essa situação, dado o quanto a dependência de fontes de energia acessíveis era crucial para sustentar sua economia exportadora.

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